Gamescom Latam mal começou, mas já confirma crescimento para 2025

Gustavo Steinberg, CEO da Gamescom Latam, revelou números da edição 2024 e confirmou migração do evento para o Anhembi no ano que vem
Gustavo Steinberg, Gamescom Latam
Gustavo Steinberg. Foto: Divulgação

Durante o show de abertura da Gamescom Latam na quarta (26), o CEO do evento, Gustavo Steinberg, confirmou que o evento vai mudar de lugar no ano que vem, saindo do atual São Paulo Expo, na zona sul da capital paulista, e indo para o Complexo do Anhembi, na zona norte. Na prática, o evento vai para um lugar maior e mira mais patrocinadores, expositores e visitantes.

Nessa quinta (27), o executivo lembrou no palco Journey a jornada de crescimento desde o surgimento do BIG Festival – que agora ocorre dentro da Gamescom Latam após sociedade entre o próprio festival de games independentes (liderado pelo próprio Steinberg) e a Omelete Company, além da associação alemã de desenvolvedores Game e a Koelnmesse, detentores da marca Gamescom.

“Eu fico pensando qual o segredo disso aqui. E é a força da indústria brasileira e latino-americana de jogos”, disse Steinberg, dando o crédito para os desenvolvedores brasileiros. O executivo citou no palco a parceria do governo da cidade de São Paulo, da Abragames e da ApexBrasil.

Segundo o executivo, a Gamescom Latam de 2024 começou com 150 publishers de mais 70 países e mais de 1 mil empresas credenciadas. A expectativa de geração de negócios, que era de US$ 150 milhões antes do começo da feira, foi revisada por Steinberg e agora é de US$ 200 milhões, “talvez mais, porque o número de reuniões [de negócio] mais do que dobrou”.

Evento dos indies

Segundo Rodrigo Terra, presidente da Abragames – a entidade ficou responsável pela programação de negócios (B2) da Gamescom Latam – o evento serve de conexão entre a indústria e os consumidores, mas “é o desenvolvedor quem brilha”.

“Esse aqui é um palco do desenvolvedor indie brasileiro e onde damos destaque para ele. Não duvido nada que a gente bata Colônia [onde acontece a feira alemã]. Faltam uns aninhos, mas a gente chega lá”, brincou Terra no palco. “A Gamescom, quando se junta ao BIG e ao Omelete, potencializa a imagem do Brasil e atrai gente que nunca desceu da linha do equador.”

Terra disse no palco esperar uma “troca muito grande” entre os muitos países que estão oficialmente na feira, inclusive da América Latina. E que 2024 “é o ano dos games e dos gamedevs brasileiros também”.

Pierre Montavani, CEO do Omelete, que também esteve no palco de abertura, destacou a parceria com a Koelnmesse e o BIG principalmente na “geração de negócios e de oportunidades”.

E que a Gamescom Latam diminui o isolamento da indústria brasileira de games perante a mundial. “No Brasil a gente tem uma visão de estar na economia global, mas na verdade somos uma ilha falando português e longe de tudo”, disse ele.

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