A indiana WinZO, dona de uma “plataforma social” de games mobile – que na prática funciona como uma “loja” de apps –, anunciou recentemente a intenção de contratar profissionais brasileiros. Em comunicado, a empresa diz que isso acontecerá por meio de uma parceria com a Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo.
A empresa diz promover esse tipo de parceria em todos os mercados em que lança operação – caso recente do Brasil, em que a empresa se lançou oficialmente em outubro de 2023 e montou estande de grandes proporções na Gamescom Latam. A WinZO diz que está buscando talentos brasileiros para apoiar o crescimento da empresa no País.
Atuais e ex-alunos da universidade poderão ser contratados nas áreas de gerenciamento de produtos e pesquisa, com o objetivo de localizar e personalizar os jogos da plataforma para o mercado brasileiro. A expectativa é contratar profissionais familiarizados com a “dinâmica do mercado” de games, “aprimorando as capacidades operacionais da WinZO” com ofertas “culturalmente relevantes”.
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“A parceria com a FGV é um marco significativo na jornada da WinZO para aprofundar sua presença no mercado brasileiro. Ao contratar e investir em talentos locais e promover a colaboração em pesquisa, pretendemos fornecer ofertas autênticas e culturalmente relevantes para os usuários no Brasil”, diz em comunicado Paavan Nanda, cofundador da WinZO.
A empresa indiana diz que contratar e investir em talentos locais também contribui com o mercado local, além de construir presença de marca e melhorar a eficiência operacional no Brasil. Além disso, abre oportunidades para a instituição educacional parceira ao incluir “o co-desenvolvimento de projetos de pesquisa”.
Parcerias educacionais
Não é a primeira vez que a WinZO trabalha com a FGV-SP. A empresa indiana já recebeu estudantes de pós-graduação da universidade em sua sede na Índia. O objetivo foi promover um programa de imersão cultural em parceria com o Management Development Institute, escola de negócios do país asiático.
Os alunos participaram de imersões no ecossistema de jogos indiano, inclusive com estudos de caso reais.
A empresa diz trabalhar em colaboração com outras instituições acadêmicas no mundo. Recentemente, diz, fez parceria com professores da Universidade de Stanford e da Universidade Estadual da Califórnia, nos EUA, para pesquisas na área de jogos.
Também fez parceria com institutos de tecnologia para lançar um programa de segurança cibernética, o Code Health and Security Evaluation (CHASE). O objetivo é desenvolver tecnologia de código aberto e melhores práticas que possam ser usadas por empresas, agências governamentais e outras organizações para proteção contra criminosos cibernéticos.
O tema da segurança é particularmente importante para a WinZO porque o aplicativo, que oferece mais de 100 jogos de vários gêneros, também remunera os jogadores com dinheiro real, ou seja, também inclui apostas, além de uma modalidade de acesso pago.