Sony Interactive anuncia demissão de 900 pessoas no mundo

Em carta assinada por Jim Ryan, empresa comunicou demissão de 8% da força de trabalho e fechamento de estúdio em Londres
Jim Ryan, PlayStation, Sony
Imagem: Reprodução, YouTube

Jim Ryan, ainda presidente e CEO da Sony Interactive Entertainment, anunciou nessa terça-feira (27) por meio de um blog post, que a divisão Playstation da companhia vai demitir cerca de 900 pessoas nas próximas semanas, ou cerca de 8% da força de trabalho global. Serão afetados funcionários de todos os setores, incluindo alguns estúdios first-party, segundo o executivo, em todas as regiões em que a SIE tem operações.

Os funcionários nos EUA serão notificados das demissões ainda nessa terça. No Reino Unido, o London Studio foi completamente fechado. E o Firesprite Studio será reduzido, assim como outros estúdios na região. No Japão serão divulgados mais detalhes nos próximos dias.

“Tomamos a decisão extremamente difícil de anunciar nosso plano de iniciar uma redução do nosso número de funcionários a nível global”, escreve Ryan, que chamou o anúncio de “um dia difícil para a companhia”. “A indústria mudou imensamente e precisamos preparar o negócio para o que está por vir.”

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Segundo o executivo, as demissões são “um passo atrás” necessário para “garantir que estamos preparados para continuar trazendo as melhores experiências de jogos para a comunidade”. O que muito provavelmente é um eufemismo corporativo para redução de custos.

No blog post, Ryan anexou o texto do e-mail enviado para os funcionários da Sony na manhã de hoje. Nele, diz que a decisão foi tomada após “discussões feitas nos últimos meses”, e que as dispensam se devem ao “cenário econômico, às mudanças na forma como desenvolvemos, distribuímos e lançamos produtos e a garantia de que a nossa organização está preparada para o futuro nesta indústria em rápida mudança”.

Ryan diz que a decisão não é fácil e que está “ciente do impacto no bem-estar” dos funcionários. E promete apoio aos demitidos, incluindo indenizações. “Embora estes sejam tempos desafiadores, isso não é indicativo de falta de força da nossa empresa, da nossa marca ou do nosso setor”, termina o executivo.

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