Loja da Epic Games voltará ao Android e ao iOS ‘em breve’

Empresa anunciou mudanças em estratégia de vendas nos sistemas operacionais móveis após vitória em ação contra o Google
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A Epic Games anunciou no fim da semana passada uma nova estratégia de presença em dispositivos móveis. A dona de Fortnite divulgou que está voltando “em breve” para o sistema operacional da Apple, o iOS, na União Europeia, além do lançamento de um app da loja Epic Games Store para o Android do Google em todo o mundo.

“Estamos nos aproximando rapidamente de um salto quântico nos esforços da Epic para levar nossos jogos aos dispositivos móveis”, diz a empresa no comunicado. A Epic promete uma taxa de 12% para os desenvolvedores que publicarem em sua loja móvel, e 0% sob pagamentos de terceiros.

A Epic também anunciou que planeja levar seus jogos para outras lojas de celular, o que inclui o próprio Fortnite. Os jogos da Epic devem aparecer em breve na AltStore do iOS na União Europeia e “pelo menos duas outras lojas” de terceiros “em breve”.

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Também anunciou que vai encerrar parcerias de distribuição com “lojas para celular que servem como cobradores de aluguel sem competir de forma robusta e atender a todos os desenvolvedores de forma justa”, diz a empresa, dando uma alfinetada em Google e Apple. Mas não só nelas: a Epic também anunciou que está tirando seus games da Samsung Galaxy Store “em protesto contra a decisão anticompetitiva da Samsung de bloquear o side-loading por padrão em dispositivos Samsung Android”.

“Há muito tempo defendemos os direitos das lojas de existir e competir de forma justa no iOS e no Android, e há progresso se espalhando pelo mundo, seja pelo DMA [Digital Market Act] da Europa, leis semelhantes no Reino Unido e no Japão, investigações regulatórias ao redor do mundo e vitória no litígio Epic x Google nos EUA”, diz a empresa, que ressalta querer trazer aos desenvolvedores “um ótimo negócio em nossa loja”.

As decisões anunciadas pela Epic já são reflexo direto das vitórias judiciais obtidas pela empresa, sejam elas absolutas – como no caso contra o Google – como relativas – com avanços em diversos mercados de regulações que obrigam os fabricantes de sistemas operacionais móveis a abrirem seus ecossistemas para outras lojas de apps.

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