Os jogos para celular se consolidaram como um dos pilares do entretenimento digital. No Brasil, onde há cerca de 1,2 smartphone para cada habitante e um total de 258 milhões de dispositivos em uso, segundo a 35ª Edição da Pesquisa do Uso da TI, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os games mobile encontram um terreno especialmente fértil.
Com quase metade dos brasileiros (48,8%) usando seus telefones para jogar, conforme aponta a Pesquisa Game Brasil (PGB) de 2024, esse cenário apresenta oportunidades valiosas para marcas que desejam se conectar com o público.
O que diferencia os jogos para celular de outras plataformas é a experiência imersiva e fácil. Jogadores participam ativamente do conteúdo, ao invés de apenas consumir passivamente. E, isso permite que as marcas se integrem de forma orgânica ao ambiente do jogo, criando campanhas que dialoguem diretamente com o público sem quebrar o fluxo da experiência.
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Nesse sentido, um bom exemplo são os anúncios que oferecem recompensas, como itens virtuais ou vantagens dentro do jogo, quando o jogador escolhe interagir com a publicidade. Esse modelo não apenas gera engajamento, mas também fortalece a relação do consumidor com a marca.
Outra vantagem é jogar onde quer que o gamer esteja. Seja em casa, na rua, no transporte público ou no restaurante, passar de nível se tornou fácil com o entretenimento em mãos. Dessa forma, o contato com esse usuário também pode ser feito por uma marca, independentemente de onde ele esteja.
A ampla penetração dos smartphones no Brasil, que ultrapassa a população do país em números absolutos, também reforça o alcance potencial dos anúncios em mobile games.
Essa acessibilidade cria um espaço inclusivo, que conecta pessoas de todas as idades e regiões a um universo de possibilidades interativas. As marcas que buscam alcançar públicos diversos podem aproveitar essa característica para construir campanhas segmentadas, utilizando dados como localização, preferências de jogo e hábitos de consumo para personalizar as mensagens.
Vale destacar que o respeito à experiência do jogador é essencial. Formatos intrusivos, como pop-ups ou interrupções, podem alienar o público, enquanto abordagens criativas que complementam o jogo tendem a ser bem aceitas.
Imagine, por exemplo, uma campanha que patrocine skins exclusivas ou eventos dentro do jogo, alinhando o branding aos momentos de diversão e conquista.
Com o Brasil sendo um dos maiores mercados de smartphones e jogos mobile, as marcas têm a oportunidade de apenas divulgar produtos e participar ativamente de momentos de lazer e interação do público. Para isso, é preciso enxergar os mobile games como uma plataforma de publicidade, mas também como um espaço para criar valor, contar histórias e construir conexões genuínas.
Os números impressionam e as oportunidades são gigantes, mas a regra de ouro permanece: publicidade eficiente é aquela que respeita e enriquece a experiência do consumidor. Essa abordagem é o que transforma um simples anúncio em uma lembrança positiva e duradoura.
