O Fluxo, uma das maiores organizações de eSports brasileiras, anunciou nessa segunda-feira (10) algumas mudanças em seu corpo diretivo. O objetivo, segundo ela própria, é continuar um processo de reestruturação da gestão e começar 2025 com uma “nova apresentação para o mercado”.
Na prática, o cofundador do Fluxo, Jeferson ‘Jefão’ Moreira, passa a ser presidente do conselho (“chairman”, no jargão em inglês). Na administração direta da organização, Alex Watanabe deixa a chefia de eSports e licenciamento para assumir o cargo de COO; enquanto Geovani Marangoni assume a diretoria de eSports.
Bruno ‘Nobru’ Goes – do qual Jefão é pai – e Lúcio ‘Cerol’ Santos, os demais cofundadores do Fluxo, seguem como conselheiros, investidores e maiores influenciadores. Jefão deverá atuar como ponte entre a gestão da organização com o grupo de sócios da empresa. Segundo ele, o momento atual do Fluxo é de reestruturar investimentos.
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“Ao longo dos últimos três anos, miramos em uma expansão veloz nos eSports de forma geral. Agora, o Fluxo passa por uma reestruturação que traz um novo olhar para os investimentos que a empresa está fazendo”, diz o executivo, em comunicado. “… criamos departamentos e reestruturamos a equipe interna para estabelecer uma operação sadia. É um momento estratégico, que traz decisões difíceis, mas que irão colher bons frutos no futuro”, explica.
Uma das mudanças substanciais promovidas na organização é a internalização do departamento comercial, antes a cargo de uma empresa terceirizada. Jefão e Alex deverão criar um departamento interno de negócios, com objetivo de “potencializar a torcida em uma relação de benefícios mútuos”.
“… um dos nossos objetivos é trazer projetos que tenham impacto com os nossos torcedores. Uma equipe interna comercial, que conheça o DNA do Fluxo, será indispensável para conseguirmos novas parcerias e gerar negócios que façam sentido para o torcedor, ao mesmo tempo que gera oportunidades para a empresa”, diz Watanabe.
O Fluxo foi fundado em 2021 por Nobru e Cerol, ambos conhecidos principalmente no cenário de Free Fire. Atualmente, conta com patrocínios da LG e Flexform.
A organização, assim como outras do setor de eSports brasileiro, busca atualmente modos de se manter financeiramente sustentável diante da diminuição do interesse das marcas, especialmente as não-endêmicas, no mercado de esportes eletrônicos – aquilo que o mercado convencionou chamar de “inverno dos eSports”.
