Clair Obscur: Expedition 33 é o campeão a ser batido em 2025

Com o adiamento de GTA6 para o ano que vem, RPG francês fica livre para brilhar – junto com Blue Prince
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Imagem: Divulgação

Grand Theft Auto 6 foi adiado, e isso mexe com absolutamente todas as engrenagens da indústria de games pelo mundo! A decisão da Rockstar Games de empurrar o lançamento do próximo capítulo da franquia GTA para 2026 posiciona Clair Obscur: Expedition 33 como o grande candidato a ser batido na corrida do jogo do ano de 2025.

O surpreendente jogo de estreia do estúdio francês Sandfall Interactive, e publicado pela Kepler Interactive, carrega todos os elementos para o consolidar como uma das grandes estrelas da temporada. Mecânicas divertidas e inovadoras, gráficos fantásticos, história emocionante e um universo repleto de personagens e criaturas originais e instigantes.

Isso tudo leva a algo importante: conexão direta com as pessoas, com quem está jogando.

Clair Obscur conversa diretamente com o presente, com o que as pessoas querem agora – com o “zeitgeist”, para usar um termo bonito. É um jogo single-player offline, de controles caprichados, focado na narrativa e em surpreender a todo momento.

Familiar, né? Tudo isso fez de Astro Bot um sucesso também estrondoso em 2024 – só que Clair Obscur vai além. No lugar de um serelepe robozinho em mundos coloridos, a jornada da Expedição 33 não tem medo de mergulhar em assuntos delicados, traumas profundos, alegorias comoventes, mas com muito cuidado, carinho e respeito.

E sim, o jogo foi lançado com legendas em português, resultado de um excelente de trabalho de localização. Até no uso de ‘star power’ a equipe acertou, já que a versão em inglês tem a participação de Charlie Cox, o Demolidor das séries da Marvel.

E a aventura vem completa no pacote inicial, sem DLCs ou updates recorrentes típicas de um jogo-serviço. E a um preço médio de US$ 50, abaixo do antigo padrão de US$ 60 e ainda mais abaixo dos espinhosos US$ 70 e US$ 80 dólares que começam a ser praticados por muita publisher grande.

A origem do projeto? Um pequeno grupo de funcionários da Ubisoft cansados de atuar em uma indústria que, nos últimos anos, deixou de inovar como antes.

O destino da empreitada? Um sucesso de crítica e vendas. Mais de 2 milhões de unidades vendidas em menos de duas semanas desde o lançamento, sem considerar as milhares de pessoas jogando via Game Pass, onde o título está disponível desde que saiu.

No Metacritic, ostenta uma belíssima média 92, ao lado de outro meteoro arrasador, o fascinante Blue Prince, da Dogubomb e da Raw Fury. E olha que a nota dos usuários é ainda mais alta: atualmente 9,7 de um total de 10.

Enquanto o mercado AAA caminha de forma controversa, para preços cada vez mais altos e projetos que fracassam por não refletirem o que o público busca, além de atenderem só a investidores, Clair Obscur traz esse brilho do espírito indie executado com talento e extremo profissionalismo.

Tenho visto gente se referindo a ele como um game AA, ‘double A’, como algo intermediário entre um indie menos rebuscado e o volume de escopo de um título maior.

Seja lá que nome tenha, que venham mais aventuras inspiradas nessa expedição.

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