A Indústria Criativa é um setor que merece mais cuidado e atenção por parte da sociedade e autoridades, porque o que ela possibilita em termos de crescimento econômico é realmente grandioso – falei bastante sobre isso, com foco na Amazônia, nesse artigo. Por isso, o convite do The Gaming Era para ter uma coluna fixa no site é ao mesmo tempo uma honra e uma oportunidade de ampliar a voz do setor.
Desde pequeno sempre fui apaixonado por empreendedorismo, negócios, pelas histórias de superação das pessoas que lutavam pelos seus objetivos e conseguiam chegar lá (quanto mais improvável mais encantadora era a história para mim). Enquanto eu crescia no coração da Floresta Amazônica, meus jogos favoritos eram Banco Imobiliário e War, e sempre fui fã dos jogos RTS como os clássicos Age of Empires, Warcraft e Command&Conquer.
Divido meu lado pessoal com vocês porque tudo que eu escrever por aqui será uma mistura da cabeça daquele menino jogador e do adulto empreendedor, sob a perspectiva de quem viveu e ainda vive esse setor direto de Manaus – uma quebra de paradigma importante, considerando que em geral tudo acontece no eixo Rio-São Paulo.
Quero compartilhar com vocês um pouco de como vejo nosso setor de maneira geral, mas principalmente sob a perspectiva da indústria de jogos. Pretendo trazer questões de mercado, políticas públicas, novas matrizes econômicas, investimentos, negócios e gestão de estúdios criativos, além de trazer à pauta o contexto da indústria de entretenimento audiovisual na Amazônia.
Também pretendo explorar outros aspectos como o impacto positivo de se construir uma rede de relacionamentos sólida e a participação nos eventos nacionais e internacionais da indústria. E esse ano, com uma pitada do que a COP30, que acontecerá em Belém do Pará. É sobre esse evento e a importância que ele terá para nosso trabalho que quero falar na próxima coluna.
Vejo vocês em breve aqui no TGE!