Caminho dos Games: Allan Fernandes, da 3C Gaming

CBO da 3C Gaming conta como os games influenciaram sua carreira e como passou a trabalhar com sua paixão de infância
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Allan Fernandes, CBO e sócio da 3C Gaming. Foto: Reprodução, LinkedIn

“Se eu fosse resumir minha carreira em uma palavra, seria destino”, diz Allan Fernandes. Sua paixão por games, que surgiu logo na infância, o guiou para onde está hoje, Chief Business Officer (CBO) da 3C Gaming, empresa que presta consultoria a marcas para atuarem no ecossistema gamer. 

Mas toda história tem um começo.

“Eu era um gamer hardcore na infância. Sou de 1980, naquela época era videogame, hoje é até estranho falar videogame. Comecei com Atari, devia ter uns 9, 10 anos de idade, depois tive Master System…”, recorda. “Alex Kidd, jogo difícil, mas zerei.”

Aos 13 anos Allan se interessou por rock e começou a tocar bateria. Parou de jogar horas de videogame para estudar horas de guitarra e traçou um objetivo: viver de música. E tentaria conseguir até os 25 anos. 

Spoiler: ele não conseguiu viver de música. “Música virou meu hobby, uma válvula de escape”, diz Fernandes.

Mas então como ele passou a trabalhar com games?

Aos 25 anos, voltou para a área de publicidade, e no UOL fez o atendimento da área comercial e se encontrou fazendo relacionamento. Depois passou por diversos veículos e notou uma evolução digital acontecendo (e que não era acompanhada por eles). 

“Já era um sinal que eu ia voltar para os games. Eu estava pensando em inovação”. 

Escolheu trabalhar na área comercial da Webedia, mediatech de origem francesa, quando viu os conteúdos bem definidos e a verticalização deles como tendência. A Webedia foi a responsável pelo lançamento do portal IGN no Brasil

“Foi um misto de sentimentos, vem um saudosismo”, conta. “Joguei por tantos anos, acho que não sai de você quando você gosta”, conclui. Allan ainda diz que se movimentou dentro da empresa para atuar na área de games. Posteriormente houve a criação do núcleo de eSports.

Graças a sua boa relação com marcas, conseguiu trazer ao Brasil o primeiro campeonato patrocinado por marcas não-endêmicas (não relacionadas diretamente com jogos eletrônicos). Foi de Overwatch, em 2017.

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O time comercial da 3C Gaming, a partir da esquerda: João Oliveira, Bruno Padilha, Allan Fernandes, Marcela Bonatti e Ronan Coelho. Foto: Divulgação

Em 2018, no projeto Gillete ULT – Ultimate Legends Training, reality show sobre League of Legends, Allan conheceu Renan Nishiyama, então diretor da paiN Gaming, que o chamou para estruturar e profissionalizar o comercial da equipe. Esse encontro foi definitivo, pois atualmente Renan e Allan são sócios da 3C Gaming.

CS Go, League of Legends, Free Fire, Rainbow Six, Honor of Kings e Fortnite são apenas alguns dos jogos com os quais Fernandes trabalha diretamente. “Sempre costumo jogar para entender o que faz do game ser um sucesso”, explica.

Em relação a seguir trabalhando com games, o CBO da C3 Gaming afirma: “É até uma missão, a era digital mostrou que veio para ficar e crescer. Com games vai ser a mesma coisa.”

Além do profissional

Embora trabalhe com games, há também espaço para aproveitar os jogos de outra forma em seu tempo livre. “Eu jogo com minha filha. E ela está curtindo muito. Eu jogo Stumble Guys com ela”, conta.

“Ela vai fazer 7 anos e vou dar um Nintendo Switch para ela”, completa.

Quando perguntado sobre qual jogo jogaria se estivesse não tivesse nenhuma obrigação pendente ele responde “Forza”. Mas Royal Match, um game mobile, é o escolhido para desestressar. “É o maior libertador de mente”, brinca.

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