Exatamente duas semanas após anunciar a conclusão do processo de aquisição da Bungie pela Sony, a desenvolvedora de Destiny anunciou a demissão de 220 pessoas, ou cerca de 17% de seus funcionários. Além disso, outras 155 pessoas (ou 12% do pessoal) foi diretamente absorvido pela Sony Interactive Entertainment.
No total, a desenvolvedora nascida em Chicago, nos EUA, perdeu quase 30% do quadro total de funcionários. O chefe da Bungie, Pete Parsons, diz em carta publicada no site da empresa que os cortes se devem “ao aumento dos custos de desenvolvimento e às mudanças na indústria, bem como às condições econômicas” e são para “fazer mudanças substanciais em nossa estrutura de custos e concentrar esforços de desenvolvimento totalmente em Destiny e em Marathon”.
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Segundo a empresa, os cortes afetaram todos os níveis da empresa, incluindo cargos executivos e de liderança sênior. Sobre os funcionários incorporados pela SIE, Parsons diz que foi uma forma de reduzir o impacto sobre a Bungie como forma de permitir que “salvássemos uma grande quantidade de talentos que, de outra forma, teriam sido afetados pela redução de força”.
O executivo também diz que um projeto ainda não revelado e que estava sendo feito pela Bungie continuará sendo executado por um novo estúdio que faz parte da estrutura PlayStation. Trata-se de “um jogo de ação ambientado em um universo de ciência e fantasia totalmente novo”. Esse novo estúdio receberá cerca de metade (ou 75) das pessoas transferidas para SIE.
A Sony anunciou a aquisição da Bungie em fevereiro de 2022 por US$ 3,6 bilhões, mas o acordo concluído acabou com preço total cerca de US$ 100 milhões mais alto. Desde então a Bungie tem atuado como subsidiária independente da SIE e continua como estúdio multiplataforma, ou seja, pode lançar games em consoles concorrentes e PCs – caso de Destiny.
Não é a primeira vez que a Bungie demite nos últimos 12 meses. Em novembro do ano passado a empresa anunciou a demissão de cerca de 100 funcionários.
* com informações do GameIndustry e do IGN
