A RING, associação de desenvolvedores do Rio de Janeiro, anunciou no sábado (13) uma mudança de nome. A partir de agora a entidade passa a se chamar ACJogos-RJ (Associação de Desenvolvedores de Jogos Digitais do Estado do Rio de Janeiro), nome que já figura nos perfis da entidade nas redes sociais.
A mudança foi chamada de uma “nova fase para o setor de games do RJ” pela entidade e ocorreu no mesmo dia em que ela promoveu um seminário com autoridades na capital fluminense – chamado Games: um Rio de oportunidades. Participaram autoridades municipais, federais e estaduais para debater o futuro do setor no estado após a aprovação do Marco Legal dos Games.
A abertura foi feita pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes e foi realizada na arena gamer do Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão.
Além do seminário, a associação também elegeu uma nova diretoria, com o combativo Márcio Filho – que já entrevistamos em ocasiões anteriores aqui no The Gaming Era – tendo sido reeleito para o posto de presidente.
“O seminário foi um MARCO para a indústria dos games estadual e nacional! Muito a fazer, mas com muito energia pra fazer!”, escreveu Marcio em post no LinkedIn.
Além de Marcio Filho como presidente, foram eleitos Kwan Yin Gil Delgado (Totem) como vice-presidente, Rudá Moreira (Sahara Penguins) como diretor de operações (reeleito); Alan Motta Cardoso (GameFM, TECNOetc) como diretor de finanças (reeleito); e Paulo Zacary de Oliveira (Raízes Digitais) como diretor de comunicação. O conselho fiscal é composto por Gabriel Dias Ferreira (Raízes Digitais), Lucas Pessoa de Freitas (Robot Teddy) e Nayara Glei (Cotton Caty Studios).
Marco Fluminense
Em entrevista ao canal do YouTube do portal Drops de Jogos, Marcio Filho adiantou que está discutindo com autoridades fluminenses o que chamou de “Marco Legal dos Games do Rio de Janeiro”. O primeiro texto de um projeto de lei estadual está em discussão com autoridades do município e do estado e deve ser protocolado nos próximos dias, disse ele.
“Deve ser o primeiro marco legal estadual do País”, disse Filho ao jornalista Pedro Zambarda. “O País vive uma tridimensionalidade. A partir do momento que se aprova o [Marco Legal] federal, ele não resolve automaticamente [a situação dos] estados e municípios.”
O presidente da ACJogos-RJ disse que o objetivo é que o estado do Rio, após o papel desempenhado na aprovação da lei federal, contribua com o debate em outros estados.
“E vamos lançar aqui esse primeiro marco legal discutindo não só regulamentação, mas também financiamento e como isso entra nos múltiplos mecanismos na vida pública. Isso envolve educação, meio ambiente, cultura, tecnologia, esportes e mais um monte de coisas que vão aparecer no texto”, disse Filho.
Também em entrevista dada a Zambarda, o prefeito Eduardo Paes disse que apoiará o texto. “O que a indústria e o time que está lidando com os games no Rio de Janeiro disser é o caminho que vamos seguir”, disse ele, ressaltando o papel de seminários e fóruns como o promovido pela ACJogos. “É muito importante porque vocês apontam o caminho que a gente quer seguir.”
