Ser, primeiro, o maior e melhor portal de notícias focado nos negócios feitos no mercado de games do Brasil, da América Latina e, também, global; e, segundo, fomentar o desenvolvimento do mercado nacional de jogos eletrônicos, de modo sustentável e inclusivo. Essa seria a definição mais rápida do que o The Gaming Era (pode chamar de TGE) quer ser.
Parece pretensioso, claro, mas de que adiantaria começar um projeto desse tamanho sem um pouco de ego inflado?
Meu nome é Marcelo Gimenes Vieira, e sou um outsider no jornalismo de games. Você provavelmente não me viu por aí fazendo matérias sobre jogos (só uma ou outra). Mas os veículos de jogos já me viram bastante. Sou um desses que foi leitor de revistas, e que começaram a se interessar por notícias de games muito antes de, bem, ter um videogame. E que assim continuam, agora na web. (Mas pelo menos agora eu tenho videogames.)
Minha carreira, a bem da verdade, foi basicamente feita no jornalismo de negócios, na maioria das vezes no setor de tecnologia da informação e inovação – e às vezes um pouco de telecomunicações e até saúde. Os games são uma paixão pessoal que sempre sonhei em transformar em ofício. Bem, chegou a hora.
Negócios em games?
O mercado brasileiro de jogos eletrônicos é, faz algum tempo, imenso. As estimativas da Newzoo o avaliam em cerca de US$ 2,6 bilhões (o que daria quase R$ 13 bilhões, uma bela grana). Provavelmente somos o décimo mercado em volume de negócios, mas quando se trata do número de jogadores somos o quinto, com 102 milhões de players.
“Outros levantamentos, como é o caso da Pesquisa Game Brasil, estimam que entre 70 e 75% da nossa população joga, o que significa muito mais que 102 milhões de pessoas.”
A tradução mais óbvia desses números é que há um enorme número de empresas e pessoas trabalhando e fazendo dinheiro nesse setor. A Abragames estima que são mais de mil estúdios atuando no País. O problema é que os veículos brasileiros, especializados ou não, olham pouco para tudo isso. Preferem, claro, falar dos jogos e plataformas que todos nós amamos – e não há necessariamente demérito nisso.
Mas é aqui que entra o grande objetivo e ineditismo do The Gaming Era: ser um agregador das novidades e dos grandes debates que afligem os líderes, as empresas e os trabalhadores da indústria de games brasileira e latino-americana, em todos os seus elos: estúdios, publicadores, fabricantes, desenvolvedores, artistas, donos de lojas, e-commerces, distribuidores, anunciantes, estudantes, professores, Pro Players…
Para que esse mercado cresça, considerando inclusive que estamos às vésperas da aprovação do Marco Legal dos Games no Senado – o que pode ser um divisor de águas para essa indústria -, é preciso solidificar a comunidade. O que, na minha opinião, se alcança com informação. E daquela de qualidade.
O TGE é um site, é uma newsletter, é um conjunto de páginas nas redes sociais. Nasce com o objetivo de fortalecer uma comunidade que produz, trabalha, faz negócios – e fará questão sempre de ser todo ouvidos para ela. Temos, todos nós, muito para crescer, com ou sem crise.
O mercado e as empresas brasileiras de games podem ser muito mais, e serão. Conte conosco.
